Terceiro maior produtor da bebida fermentada no mundo, País desenvolve programação cervejeira voltada para o turismo.
Embora os primeiros relatos de produção de cerveja remontem à antiga Suméria (atuais Iraque e Kuwait), a tradicional bebida fermentada encontrou terreno fértil no Brasil. Não à toa, a mistura “carnaval, cerveja e futebol” é marca registrada do País, reconhecida internacionalmente. Por aqui, é possível degustar os melhores exemplares da bebida, sejam nacionais ou internacionais.
A longa relação do Brasil com a cerveja tem muito a ver com o seu clima tropical. A paixão brasileira vai além das marcas nacionais e das industrializadas. Aliás, a variedade existente de tipos de cerveja é cada vez mais apreciada no País, seja nas praias, nos botequins ou em lojas especializadas.
Em todo o Brasil, os turistas podem encontrar lugares para apreciarem uma boa cerveja. Inúmeras cervejarias artesanais brasileiras ganharam fama e prestígio internacional. Inclusive, o País é o terceiro maior produtor no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.
No Rio de Janeiro, o projeto Rota Cervejeira, circuito que interliga produtores de cerveja da região e que inclui micros e grandes cervejarias, compreende os municípios de Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo, Cachoeiras de Macacu e Guapimirim.
Conheça outras cervejarias pelo Brasil:
São Paulo: São Paulo (Cervejaria Nacional); Serra de Três Pontas (Eigen Bier, Dortmund, Jupiter e Noturna); Ribeirão Preto (Colorado, Invicta); Piracicaba (Dama Bier, Cerveja Leuven, Cevada Pura); Votorantim (Cervejaria Bamberg, Hoffen); e Indaiatuba (Karavelle).
Minas Gerais: Belo Horizonte (Backer, Wälls, Falk Bier, Taberna do Vale, König Artus, 1977); e Nova Lima (Krug Bier, Cerveja Küd, Volga, Capa Preta e Cervejaria Jambreiro).
Santa Catarina: Blumenau (Eisenbahn, Bierland, Wunder Bier); Brusque (Zehn Bier); Gaspar (Das Bier); Pomerode (Schornstein); Timbó (Borck); Canoinhas (Loeffler); Treze Tílias (Bierbaum); Jaraguá do Sul (Königs Bier); e Joinville (Opa Bier).
Paraná: Curitiba, que mantém a maioria das artesanais (Cervejaria Bodebrown, Gauden Bier, Madalosso, Cruz de Malta, Hop 'n' Roll, Bier Hoff, Tortmenta, DUM); Araucária (Wensky Bier); Campo Largo (Kleinbier); Palmas (Insana); e Cascavél (Providência, Five Cat´s Brewery) Pinhais (Cervejaria Way, Bastard Brewery).
Em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, os imigrantes alemães são os principais produtores de cerveja artesanal. A maioria das cervejarias respeita a Reinheitsgebot (Lei da Pureza da Cerveja), instituída em 1516 pelo duque Guilherme IV da Baviera e que diz que a cerveja deve ser produzida apenas com água, malte de cevada e lúpulo.
Localidades como Manaus, Distrito Federal e alguns municípios do Espírito Santo também possuem produção de cervejas artesanais. A produção brasileira chega a cerca 13,4 bilhões de litros, embora boa parte dela seja industrializada.